Qui. Abr 24th, 2025

Trump pede que Putin “pare” após ataque russo mortal de todos tempos a Kyiv

Em uma rara crítica pública ao presidente russo Vladimir Putin, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua rede social para condenar o mais recente bombardeio russo contra Kyiv, capital da Ucrânia. “Vladimir, PARE!”, escreveu Trump em sua conta na Truth Social, em resposta ao ataque que matou ao menos nove pessoas e feriu mais de 80, incluindo crianças.

O bombardeio, o mais letal desde o verão passado, atingiu bairros residenciais da capital ucraniana e foi amplamente condenado pela comunidade internacional. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que estava em viagem oficial à África do Sul, interrompeu sua agenda e retornou ao país imediatamente. Ele pediu maior pressão internacional contra a Rússia e reforçou apelos por armamento e ajuda humanitária.

Trump classificou o ataque como “desnecessário” e disse que ocorre em um “momento muito ruim”, especialmente diante dos esforços diplomáticos em andamento para um possível cessar-fogo. O ex-presidente norte-americano também revelou sua frustração com a lentidão nas negociações de paz, afirmando que cerca de 5 mil soldados morrem semanalmente em decorrência da guerra.

Contudo, as declarações de Trump também trouxeram críticas a Zelenskyy. Ele acusou o presidente ucraniano de prolongar o conflito ao se recusar a ceder territórios como a Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014. Segundo Trump, Moscou estaria mais disposta a negociar do que Kiev.

Diante da escalada, Trump ameaçou propor novas sanções econômicas contra a Rússia, caso não haja avanços nos diálogos de paz. Especialistas apontam que o tom adotado por Trump indica uma mudança significativa em sua postura, historicamente mais alinhada a Putin durante seu mandato.

Líderes europeus, como os presidentes da França e da Dinamarca, também se manifestaram condenando os ataques e reafirmando o apoio à soberania da Ucrânia.

A guerra, iniciada em fevereiro de 2022, entra agora em uma fase particularmente sensível, com novos episódios de violência e sinais contraditórios nas tentativas de mediação.

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