
A junta militar de Burkina Faso alegou ter frustrado um “grande plano em andamento” com o objetivo de “semear o caos total”, afirmando acreditar que os mentores do plano estavam na vizinha Costa do Marfim. As autoridades marfinenses ainda não se pronunciaram sobre as alegações, mas a junta burkinabe frequentemente culpa o vizinho por apoiar seus oponentes no exílio. O país tem sido governado por líderes militares após um golpe em setembro de 2022, liderado pelo Capitão Traoré. Apesar das promessas de restaurar a segurança, o governo de Traoré silenciou dissidentes e viu um aumento nos sequestros e prisões extrajudiciais, especialmente de civis considerados hostis à junta. Uma dúzia de militares, incluindo dois oficiais, foram presos na semana passada após serem acusados de planejar “desestabilizar” o governo.