
Jonathan Suleimane, ativista e apoiante do partido PODEMOS e de Venâncio Mondlane, foi ouvido esta segunda-feira (05.0) pelos Serviços Nacionais de Investigação Criminal (SERNIC) na cidade de Quelimane, na qualidade de arguido. Suleimane é formalmente acusado do crime de incitação à violência no âmbito das manifestações pós-eleitorais de 2024.
À saída da audiência, o ativista afirmou sentir-se abandonado pelo PODEMOS, partido que, segundo diz, não lhe prestou qualquer apoio jurídico. “Estou aqui hoje como arguido, acusado de incitar à violência durante o processo eleitoral do ano passado. Este é o preço que se paga por defender a verdade neste país”, declarou em entrevista à DW.
Jonathan tornou-se uma das figuras visíveis das manifestações de apoio ao PODEMOS, após anunciar a intenção de marchar a pé de Quelimane a Maputo, como forma de mobilização cívica.