
Uma tragédia abala as fileiras da Polícia da República de Moçambique (PRM). Leonor Célia Inguane, Superintendente e recentemente nomeada Comandante Distrital da PRM em Marracuene, foi alvejada mortalmente na noite desta quinta-feira (23 de outubro), na zona da Matola-Gare, município da Matola, província de Maputo.
De acordo com informações preliminares, a oficial seguia numa viatura Mahindra quando foi atingida à queima-roupa por indivíduos ainda não identificados. As circunstâncias do crime permanecem sob investigação, mas as primeiras indicações apontam para um ataque dirigido, dada a precisão e natureza do disparo.
Fontes próximas à corporação confirmaram que a vítima havia assumido recentemente o comando distrital de Marracuene, o que torna o caso ainda mais sensível e de alto impacto dentro da instituição.
A PRM ainda não emitiu um comunicado oficial, mas equipas de investigação criminal e peritos da SERNIC foram já destacadas para o local do homicídio.
O assassinato da Superintendente Leonor Inguane ocorre numa altura em que a província de Maputo tem registado vários casos de homicídios de agentes da polícia, alguns deles com características semelhantes — ataques súbitos e letais contra oficiais em funções ou em trânsito.
A sucessão desses episódios começa a levantar preocupações sobre segurança interna nas fileiras policiais e possíveis ligações com redes criminosas organizadas que actuam na região metropolitana de Maputo. Continue lendo










