
E ainda, há quem pergunta “afinal, o quê Venâncio Mondlane faria se Presidente fosse?”. Simples, não iria matar os opositores. Não iria colocar no Conselho Constitucional a sua comadre para juntos roubarem votos. Venâncio Mondlane não iria violar um aperto de mãos. Não sabotaria um projecto de Paz e Unidade Nacional só porque tem controlo sobre as Forças Armadas e a Polícia.
Mas, não é só Venâncio Mondlane, quem assim pensa. Manuel de Araújo, mais uma vez prova que respeita o instituto DEMOCRACIA. Diante de um assunto de Direitos Humanos, de Direitos Fundamentais, diante da afronta à dignidade humana de Joel Amaral – outro ser humano que quer a alternância, Mano Mané mandou encerrar o Município de Quelimane, por 3 dias, para permitir o povo gritar “QUEREMOS JUSTIÇA”. Mesmo estando em missões fora do País, demandou que Venâncio Mondlane fosse recebido com toda a pompa, pois sabe que o Amor que o povo de Quelimane tem por ele, não significa “não amor” ao VM7, antes pelo contrário, “os Moçambicanos amam a todos que querem que Moçambique e seus Povos sejam a prioridade”.
Isto sim é sentido de Estado. É totalmente diferente dessa gente que viola acordos, já desde o Acordo Geral de Paz…
Parabéns ao povo de Quelimane. Um exemplo de tolerância política. Prova de que a diversidade política é saudável.. Dinis Tivane