
Um grupo de vogais, em representação de todo o país, manifestou-se hoje no secretariado técnico da administração eleitoral, em Maputo, para exigir o pagamento dos seus ordenados e subsídios em dívida pelo trabalho durante as eleições autárquicas de 2023 e as gerais de 2024.
Um pequeno grupo, em representação de todo o país, manifestou-se hoje na sede da Comissão Nacional de Eleições, CNE e do Secretariado Técnico da administração eleitoral, STAE, em Maputo, para fazer exigências antigas, sem contudo obter respostas claras, diz o porta-voz, Lousado Zavala.
“Hoje, queremos só a verdade… Que nos possam dizer onde está o nosso dinheiro porque é só imaginar. São 789 pessoas membros, que estiveram nos órgãos eleitorais, só na cidade e província de Maputo, e a nível porque este assunto nao é só das duas províncias. É um assunto de todas as províncias do país”, salientou.
E diz Lousado Zavala, de viva voz, que se sentem enganados após terem sido enviados pelo STAE à direção nacional de tesouro onde foram recebidos pelo director nacional adjunto.
“Nós estamos a precisar que seja pago o último mês de janeiro, o último subsídio, a ajuda de custo e o 13° mês de 2024 e assim quando nós apresentámos essa questão toda, ele ficou indignado, pois este assunto nós já descentralizámos estes valores, há muito tempo no STAE, e nós ficamos admirados quando vocês ainda vêm apresentar essa questão”, referiu ainda.
Garantem estes vogais, contratados para as eleições autárquicas de 2023 e as gerais de 2024, cujos resultados foram contestados, que vão até às últimas consequências caso não sejam pagos os seus ordenados e subsídios em dívida pelos órgãos de administração e gestão eleitoral em Moçambique. RF