Uma mulher de 45 anos, identificada como Antônia Ione Rodrigues da Silva, conhecida por “Bira”, foi assassinada a tiros na madrugada de sábado, 18 de outubro, no distrito de Flamengo, município de Saboeiro, no interior do Ceará (Brasil). A vítima, que trabalhava como cozinheira e colaboradora do destacamento local da Polícia Militar do Ceará (PMCE), terá sido morta por integrantes de uma facção criminosa ligada ao Comando Vermelho, após recusar um pedido para envenenar a comida dos agentes.
De acordo com informações da imprensa brasileira, dias antes do crime, a vítima teria recebido ameaças de membros do grupo criminoso, que exigiam que ela colocasse veneno nas refeições servidas aos polícias. A recusa terá motivado a execução.
A Polícia Civil do Ceará abriu um inquérito e confirmou a prisão preventiva de dois suspeitos, identificados como João Paulo Benício de Freitas (21 anos) e Salomão de Freitas Coelho (20 anos), além da apreensão de um menor de idade também envolvido. Os três são apontados como ligados à facção que atua na região de Saboeiro.
Durante as diligências, foram recolhidos depoimentos de testemunhas, incluindo familiares da vítima. O filho de Antônia Ione relatou que a mãe havia sido ameaçada dias antes por um indivíduo conhecido como “Luquinha”, posteriormente identificado como o menor apreendido.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou que o caso está em investigação e que as autoridades continuam a apurar as motivações, os autores intelectuais e possíveis mandantes do homicídio.
O assassinato gerou forte comoção no município e entre agentes da Polícia Militar, que lamentaram a morte de uma mulher considerada “honesta e dedicada” ao serviço público.
“Era uma amiga da polícia, uma pessoa trabalhadora. O que fizeram com ela foi uma crueldade”, afirmou um dos colegas da vítima ao portal Diário do Nordeste.
As investigações continuam sob sigilo, e os detidos permanecem à disposição da Justiça.
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