
Os médicos-residentes do Hospital Central da Beira (HCB) anunciaram o início de uma greve a partir deste sábado, em protesto contra o não pagamento das horas extraordinárias acumuladas há mais de dois anos e meio.
De acordo com os profissionais, o governo e a administração hospitalar não têm apresentado soluções concretas para a liquidação das dívidas, apesar das várias promessas feitas nos últimos meses. Os médicos afirmam que têm continuado a assegurar o funcionamento dos serviços de urgência e internamento, mesmo em condições de sobrecarga e falta de compensação financeira.
A paralisação deverá afetar principalmente os serviços de urgência, cirurgia e medicina interna, áreas onde os residentes desempenham papel essencial. Fontes hospitalares adiantam que a greve poderá agravar a já difícil situação de resposta médica na segunda maior unidade sanitária do país.
Os profissionais exigem um plano de pagamento imediato das horas extras em atraso e a criação de um mecanismo regular de compensação mensal, de modo a evitar novas acumulações.
O Ministério da Saúde ainda não reagiu oficialmente ao anúncio da greve. Entretanto, fontes sindicais garantem que, caso não haja resposta até ao fim de semana, a paralisação será mantida por tempo indeterminado.
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