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Seg. Jun 2nd, 2025

Pai armado invade hospital para impedir desligamento de aparelhos do filho e salva-lhe a vida

Um homem protagonizou um dramático episódio num hospital do Texas ao invadir armado a unidade de cuidados intensivos onde o seu filho, de 27 anos, estava internado com um diagnóstico de morte cerebral. George Pickering II, determinado a impedir que os médicos desligassem os aparelhos de suporte de vida, acabou por provar que o filho ainda estava consciente — e salvou-lhe a vida.

Texas, EUA – 2015 — George Pickering III foi internado no Tomball Regional Medical Center, após sofrer um acidente vascular cerebral grave. Os médicos declararam morte cerebral e recomendaram à família que autorizasse o desligamento dos aparelhos. A mãe e o irmão do jovem terão concordado com a decisão, mas o pai recusou-se a aceitar o diagnóstico, convencido de que o filho ainda mostrava sinais de consciência.

Em desespero, Pickering II entrou no hospital empunhando uma arma de fogo e manteve a equipa médica sob ameaça durante várias horas. Durante o confronto, o homem dirigiu-se ao leito do filho e, segundo relatou mais tarde, este apertou-lhe a mão — gesto que considerou ser uma prova irrefutável de atividade cerebral.

A polícia foi chamada ao local e negociou a rendição pacífica do agressor. O caso, que inicialmente foi tratado como uma situação de extrema gravidade, ganhou contornos inesperados nas semanas seguintes, quando George Pickering III recuperou completamente, desmentindo o diagnóstico de morte cerebral.

Pickering II foi detido e acusado de agressão agravada com arma letal. No entanto, devido às circunstâncias excecionais e ao desfecho positivo do caso, a Justiça considerou atenuantes e o pai acabou por cumprir cerca de 11 meses de prisão. O próprio filho defendeu-o publicamente após a recuperação:

> “Ele salvou a minha vida. Fez o que qualquer pai faria.”


O caso levantou um intenso debate nos Estados Unidos sobre a definição de morte cerebral, o processo de decisão médica em casos terminais e o papel da família na avaliação de sinais de vida. A história de George Pickering tornou-se símbolo de amor paternal levado ao limite — e de uma rara exceção médica com final feliz.

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