
Movimento INDIGNADOS acusa governo de marginalizar milhões de cidadãos espalhados pelo mundo
O Movimento de Sociedade Civil dos Moçambicanos na Diáspora (INDIGNADOS) enviou uma carta aberta à Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Manuela Lucas, denunciando a exclusão sistemática da diáspora moçambicana dos processos de diálogo nacional inclusivo promovidos pelo governo.
Em documento datado de 15 de setembro de 2025, a organização critica o que considera “um silêncio que não podemos aceitar” e aponta a ausência de representação da comunidade moçambicana no exterior como um sinal alarmante de marginalização.
Críticas ao processo atual
O movimento questiona a legitimidade de um diálogo que se proclama “inclusivo” mas ignora “uma das vozes mais vivas e ativas da sociedade moçambicana”. Segundo a organização, a ausência da diáspora neste momento crucial compromete a credibilidade e legitimidade do processo.
A carta faz referência específica ao anúncio público do presidente da comissão técnica, Edson Macuacua, sobre a integração da sociedade civil, e à ausência da diáspora na fase de auscultação pública nacional realizada em 10 de setembro.
Reivindicações concretas
Os INDIGNADOS apresentam três demandas principais ao governo moçambicano:
1. Reconhecimento formal da diáspora como ator legítimo e indispensável no diálogo nacional
2. Criação de mecanismos permanentes de consulta, representação e participação direta da diáspora
3. Estabelecimento de canais de comunicação entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e os representantes das comunidades moçambicanas no exterior
Contexto e números
O documento destaca que a diáspora moçambicana representa “milhões de cidadãos espalhados pelo mundo” que não tiveram qualquer representação nem sequer um contacto prévio que permitisse sua participação no processo atual.
A organização argumenta que a exclusão vai além de uma falha técnica ou organizacional, constituindo “um sinal alarmante de marginalização” de uma parte essencial da nação moçambicana.
Apelo internacional
O movimento expressa esperança de que Moçambique siga o exemplo de outros países africanos que construíram “uma relação sólida com a sua própria diáspora” e a reconhecem como motor de desenvolvimento nacional.
A carta foi enviada em cópia para Armando Pedro M. Jr (Diretor Geral do INACE), Maria de Fátima Simão Manso (Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Moçambicanas no Exterior) e Cláudio Tamele (Deputado para a Europa e Resto do Mundo).
O documento conclui com um apelo urgente para que a situação seja revista, caracterizando o momento como crucial para o processo de reconciliação e unidade nacional do país.
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