
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) decidiu afastar dois dos seus membros do Conselho Nacional, acusados de envolvimento em campanhas públicas de mobilização a favor da organização política irregular designada ANAMALALA, ligada a Venâncio Mondlane, que seu partido foi registado por ANAMOLA ao invés de ANAMALALA (nome submetido inicialmente), porque apresentava irregularidades segundo o ministério da justiça.
A decisão foi comunicada em ofício assinado pelo presidente da Mesa do Conselho Nacional do partido, Casimiro Cardoso Pedro, datado de 6 de agosto de 2025, na sequência de uma denúncia apresentada pela Delegada Político-Provincial do MDM em Manica. O documento refere que existem “evidências factuais irrefutáveis” que comprovam o envolvimento dos membros na campanha a favor da nova organização.
Os dois dirigentes identificados são:
Arone Timóteo Mussualho, membro da Assembleia Municipal de Gondola pelo MDM;
Domingos Alberino Soqueres, membro da Assembleia Provincial de Manica.
Segundo o comunicado, com base nos elementos recolhidos e considerados como prova material do seu envolvimento, a Mesa do Conselho Nacional decidiu pela substituição imediata dos visados na lista de membros efetivos e suplentes.

A medida visa, segundo o partido, assegurar que os representantes do MDM mantenham a sua função de fiscalizadores em nome da organização, sem qualquer ligação a movimentos políticos considerados ilegais.