A Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos (GSA, na sigla em inglês) está a convidar centenas de funcionários que tinham perdido os seus postos de trabalho durante a vaga de cortes impulsionada por Elon Musk a regressarem ao serviço.
Segundo um memorando interno, citado pela Associated Press, os trabalhadores em causa — que geriam espaços governamentais — têm até ao final desta semana para decidir se aceitam ou não a reintegração. Caso optem pelo regresso, deverão apresentar-se para retomar funções a partir de 6 de outubro.
Os cortes, anunciados há cerca de sete meses, deixaram a agência com falta de pessoal e provocaram constrangimentos no funcionamento normal dos serviços. Durante este período, o GSA foi obrigado a manter dezenas de propriedades cujos contratos de arrendamento estavam programados para expirar, acumulando despesas significativas que recaíram sobre os contribuintes.
A reviravolta surge como reconhecimento da necessidade de recuperar capacidade operacional após os despedimentos em massa. Contudo, a situação levanta críticas pela gestão dos recursos públicos, uma vez que os funcionários permaneceram sem funções durante meses, recebendo salários pagos pelo erário.
Até ao momento, nem o GSA nem Elon Musk comentaram oficialmente a decisão.
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