O vice-presidente da Assembleia da República de Portugal e dirigente da Iniciativa Liberal (IL), Rodrigo Saraiva, teceu elogios à ativista venezuelana María Corina Machado, recentemente distinguida com o Prémio Nobel da Paz, e aproveitou para traçar um paralelo entre a sua luta e a do político moçambicano Venâncio Mondlane, presidente do partido ANAMOLA. Leia também: ANAMOLA lança auscultação popular para repensar o sistema político e econômico do país
Num texto publicado nas suas redes sociais, sob o título “María Corina e o Nobel que dá esperança, também a Moçambique”, Saraiva afirmou que o Comité Nobel “premiou mais do que uma mulher corajosa — premiou uma ideia: a de que a resistência pacífica ainda é possível e ainda é eficaz”.
O político liberal destacou as semelhanças entre as trajetórias de Machado e Mondlane, sublinhando que ambos lutam pela liberdade dos seus povos “sem ódio” e com fé na vitória da democracia.
“María Corina Machado lutou — e continua a lutar — pela liberdade do seu povo. Venâncio Mondlane também. Ambos o fazem sem ódio. Ambos acreditam que, no fim, a democracia vencerá”, escreveu.
Saraiva concluiu a sua reflexão com uma mensagem de esperança, afirmando que o significado mais profundo deste Nobel é “mostrar ao mundo que a esperança não é ingenuidade, mas muitas vezes o ato mais corajoso de todos”.
A publicação tem sido amplamente partilhada nas redes sociais depois do jornalista e activista, Clemente Carlos ter partilhado na sua página do Facebook, sendo vista como um gesto de solidariedade política e moral para com os movimentos democráticos em países de língua portuguesa, incluindo Moçambique, onde Venâncio Mondlane tem liderado o partido ANAMOLA num processo de mobilização popular e auscultação nacional. Leia mais
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