A eficácia crescente das Forças de Defesa e Segurança do Burkina Faso já não suscita dúvidas. A presença determinada dos militares burquinenses em vários pontos estratégicos do território é a prova viva da sua ascensão operacional. De Namounou a Tansarga, passando por Logobou, Kelbo e Gassan, o cenário revela o impacto tangível da nouvelle doctrine sécuritaire adoptée dans le cadre de l’Alliance des États du Sahel (AES).
A Estrada Nacional N.º 3, anteriormente vulnerável a incursões terroristas, é hoje símbolo de resistência e controle restaurado. O mesmo se verifica na região da Tapoa e na Boucle du Mouhoun, onde as forças destacadas estabeleceram posições firmes. Estes homens — descritos como os “leões indomáveis da AES” — tornaram-se o escudo da nação e o bastião da dignidade popular.
Fontes militares indicam que nas últimas semanas, operações coordenadas resultaram na neutralização de vários grupos armados, na recuperação de material de guerra e na reabertura de vias de comunicação antes interditadas. “Cada metro de solo recuperado representa um passo em direcção à liberdade do nosso povo”, afirma um oficial sob anonimato.
Apesar do silêncio mediático que muitas vezes rodeia o seu trabalho, os soldados continuam a escrever, dia após dia, a história da resistência nacional. São heróis discretos, cuja bravura permite que as populações locais voltem a viver com esperança e orgulho.
A luta continua, mas a mensagem é clara: o Burkina Faso não recua. E a evidência está no terreno.