Washington/Jerusalém/Teerão, 22 de Junho de 2025 – Os Estados Unidos lançaram, na madrugada deste domingo, um ataque aéreo massivo contra três das principais instalações nucleares do Irão. A operação militar, confirmada oficialmente pelo ex-presidente Donald Trump, visou os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan, que terão sido “completamente destruídos”, segundo fontes militares norte-americanas.

A ofensiva, descrita como “cirúrgica e de alta precisão”, foi conduzida por bombardeiros furtivos B-2 e mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados a partir de submarinos no Golfo Pérsico. Analistas indicam que foram utilizadas bombas de penetração profunda, capazes de atingir estruturas subterrâneas fortemente fortificadas.

Poucas horas após os ataques, o Irão reagiu com firmeza, classificando a acção como “um acto de guerra” e prometendo responder “com todas as opções em cima da mesa”. Em Teerão, milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas, exigindo vingança contra os “agressores americanos e sionistas”.

Perante a ameaça de retaliação iraniana, Israel suspendeu todas as actividades civis não essenciais. Escolas, universidades, centros comerciais e locais de trabalho foram encerrados, e o país entrou em estado de alerta máximo. O Comando da Defesa Civil apelou à população para permanecer em casa e seguir as instruções das autoridades.

Internacionalmente, as reacções foram de preocupação generalizada. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou à “contenção total” e alertou para o risco de uma escalada regional “de proporções imprevisíveis”. A União Europeia e a China pediram um cessar-fogo imediato e o regresso urgente à via diplomática.

Nos Estados Unidos, a acção dividiu o espectro político. Enquanto figuras republicanas elogiaram Trump por “defender a segurança global”, líderes democratas e constitucionalistas criticaram a falta de autorização formal do Congresso para o uso da força.

Este ataque marca uma nova fase no já tenso conflito entre o Irão, Israel e os seus aliados. Com o Médio Oriente à beira de uma nova guerra, a comunidade internacional teme que o próximo passo possa envolver múltiplos teatros de combate.