
A primeira-ministra, Benvinda Levi, afirmou que o transporte aéreo deve deixar de ser um serviço exclusivo para cidadãos com elevado poder de compra. O posicionamento foi transmitido esta quarta-feira, durante a tomada de posse de Emanuel José Chaves como novo presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique.
Segundo Levi, o Executivo quer promover a massificação do transporte aéreo no país, tornando-o um serviço acessível, justo e alinhado com padrões internacionais. “O transporte aéreo em Moçambique não deve continuar a ser um serviço direcionado apenas a passageiros com elevado poder de compra. O regulador deve propor ações concretas que permitam aos operadores fixar tarifas mais acessíveis”, destacou.
A primeira-ministra sublinhou ainda que a dinamização do setor da aviação poderá contribuir para o turismo, a rápida mobilidade de pessoas e bens, e para o crescimento económico.
Já o novo presidente do Instituto de Aviação Civil reconheceu os desafios do setor, mas garantiu empenho em responder às exigências. “Um dos maiores desafios é permitir que o cidadão comum tenha condições de viajar de avião”, afirmou Emanuel Chaves.
Gestor com vasta experiência na aviação, Chaves já dirigiu a empresa Aeroportos de Moçambique e presidiu à Associação Internacional dos Aeroportos de África. Em 2025, assumirá também a liderança do Comité de Supervisão do Fundo Soberano de Moçambique. O País