Governo moçambicano reduz despesa mas salários e dívida colocam pressão

As contas públicas de Moçambique enfrentam uma crescente pressão fiscal, impulsionada pelo aumento das despesas com pessoal e encargos da dívida, que ofuscam a ligeira redução de 4% na despesa estatal total no segundo trimestre.
O Ministério das Finanças alerta para a rigidez estrutural, agravada pela “fraca” capacidade de mobilização de receitas internas.

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Os dados mostram que a massa salarial (despesas com pessoal) aumentou 12% em termos homólogos, representando 52% do total de gastos trimestrais. Paralelamente, os encargos com a dívida pública subiram 25%, elevando-se a 11% da despesa total.

O Secretário de Estado do Tesouro e Orçamento, Amílcar Tivane, revelou as projeções para o Orçamento de 2026, que preveem um défice fiscal de 6% do PIB.

Para enfrentar este cenário, o Governo priorizará a racionalização das despesas, tendo como “pedras angulares” o controlo da folha salarial e a estabilização dos encargos da dívida. A estratégia visa consolidar as contas para liberar espaço orçamental para investimento produtivo.

Tivane garantiu que as políticas para 2026 focarão em reforçar a transparência fiscal e dinamizar a arrecadação de receitas.

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