Moçambique foi oficialmente retirado da lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), uma decisão anunciada durante a sessão plenária do organismo realizada em Paris, nesta sexta-feira, 24 de outubro de 2025. O anúncio foi confirmado pelo coordenador nacional para a remoção da lista, Luís Abel Cezerilo, que destacou a necessidade de o país continuar a aprimorar o mapeamento de riscos.
O país havia sido incluído na lista cinzenta em outubro de 2022, devido a deficiências na prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. Desde então, o governo implementou um plano de ação com 26 medidas recomendadas pelo GAFI, tendo concluído todas até junho deste ano, segundo a ministra das Finanças, Carla Loveira.
A retirada da lista representa um avanço significativo para Moçambique, pois facilita o acesso a financiamentos internacionais, atrai investidores e fortalece a confiança do sistema bancário nacional. O governo comprometeu-se a manter os progressos alcançados e a continuar a melhorar suas práticas de prevenção a crimes financeiros, garantindo que o país se mantenha alinhado aos padrões internacionais.
Esta decisão coloca Moçambique numa posição mais favorável no cenário económico global, reforçando a sua imagem de país comprometido com a transparência financeira e a integridade das suas instituições. Continue lendo
Artigos relacionados
Reino Unido pretende reforçar cooperação económica com Moçambique
Chapo inaugura edifício geminado para duas instituições em Inhambane
População invade mina de turmalinas e cria equipa para explorar
Ministra das Finanças diz que o sector da saúde será o mais afectado
O mesmo governo apresenta números distintos: afinal, qual é o verdadeiro valor da dívida pública?
Cansados dos 8.570 meticais, operadores param mina da Jindal”
Gerente estrangeiro espancado pelos trabalhadores e agente da UIR em fuga
Nuke Transportes ameaça despedir 11 trabalhadores moçambicanos por exigir salário
Sobretaxas Ilegais: LAM Desafia Governo e Penaliza Clientes
Falhou censurar: João de Abreu exonerado do cargo de PCA do Instituto de Aviação Civil