Maputo — O presidente do partido ANAMOLA, Venâncio Mondlane, submeteu oficialmente à Assembleia da República a proposta da nova bandeira de Moçambique, resultado do concurso nacional lançado pelo próprio partido.
A delegação do ANAMOLA deslocou-se esta sexta-feira ao Parlamento, onde entregou o documento formal contendo o projecto de alteração simbólica. A comitiva foi acompanhada por um grupo de membros e simpatizantes que se fizeram ouvir com vuvuzelas e gritos de apoio, numa demonstração pública de entusiasmo.
Segundo o partido, a alteração da bandeira é justificada pelo facto de Moçambique não se encontrar em guerra, tornando, no seu entender, desnecessária e desadequada a presença de uma arma de fogo do tipo AK-47 no símbolo nacional. A nova proposta mantém as cores tradicionais, mas substitui a arma por elementos associados à paz, unidade e trabalho.
Apesar das manifestações exteriores, o partido reconhece que a Assembleia da República é o órgão que decide sobre qualquer alteração relacionada com os símbolos nacionais e com a própria Constituição.
A submissão do projecto deverá agora seguir os trâmites legais, aguardando-se a análise e deliberação do Parlamento moçambicano, que poderá validar, rejeitar ou pedir revisões à proposta apresentada.
