
Um facto curioso marcou, esta quarta-feira, a imprensa, na cidade de Maputo, durante o arranque do I Conselho Coordenador do Ministério dos Transportes e Logística, que decorre na capital.
Perante a curiosidade dos jornalistas sobre os variados assuntos que marcam a instituição, o ministério mostrou que a sua agenda, de tão bem elaborada, não deixa espaço para “perguntas indesejadas”.
O porta-voz designado para o evento, qual mestre de cerimónias de um monólogo, desfilou os pontos da reunião com a paixão de quem descreve uma obra de arte. A agenda, essa sim, foi a verdadeira estrela do evento.
No entanto, quando os jornalistas tentaram desviar o assunto para os pequenos pormenores dos escândalos no ministério, como é o caso de uma empresa que não existe, mas mesmo assim foi contratada e o badalado assunto dos tractores, o homem designado como a voz do evento, perdeu a voz.
Numa demonstração de trabalho em equipa, um dos assessores aproximou-se e deu um “discreto” toque nas costas do porta-voz. Foi o sinal. A sugestão de fuga, talvez, ou a confirmação de que a performance havia sido um sucesso. O porta-voz, sem dizer uma palavra, saiu do palco. Deixou para trás o grupo de jornalistas confuso e a certeza de que, para o Ministério dos Transportes, a melhor forma de enfrentar um problema é agendar a sua ignorância. TV SUCESSO
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