Maputo — O presidente do partido Revolução Democrática (RD), Vitano Singano, foi libertado após meses de detenção, colocando fim a um processo que mobilizou a atenção pública desde novembro de 2024.
Singano foi detido no dia 8 de novembro de 2024, em Maputo, em cumprimento de um mandado de captura emitido pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. A detenção ocorreu no âmbito de uma acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o responsabilizava por alegada conspiração contra a segurança do Estado. Segundo a acusação, Singano teria coordenado um suposto plano de ataque à Ponta Vermelha, a residência oficial do Presidente da República, durante o período das manifestações pós-eleitorais.
Durante o processo, o líder da RD sempre negou as acusações, alegando motivação política por trás da sua detenção. A sua defesa apontou falta de provas concretas e reiterou que a sua atuação sempre se pautou pelo exercício democrático e pacífico da oposição política.
Após meses de debates jurídicos e vários adiamentos, a justiça decidiu pôr fim à sua detenção, permitindo que Singano responda em liberdade.
A libertação de Vitano Singano foi recebida com alívio pelos seus apoiantes e membros da sociedade civil, que veem o desfecho como uma vitória da justiça e da democracia. Entretanto, o caso continua em andamento e o desfecho final dependerá das próximas etapas do processo judicial.
Em declarações breves à imprensa, Singano reafirmou o seu compromisso com a luta por uma sociedade mais justa e democrática: “A liberdade não é só minha, é de todos os que acreditam que um país melhor é possível.”
A Revolução Democrática promete continuar a sua mobilização e atuação política com maior vigor, agora com o seu líder de volta ao convívio dos militantes.
