
Houve mais um ataque a uma coutada situada na Reserva Especial do Niassa. Ainda não há informação detalhada sobre a ocorrência, mas “O País” sabe que há um contingente militar destacado para travar o combate.
Trata-se do acampamento de caça desportiva de Mariri, na coutada L5S da Reserva Especial do Niassa, que foi invadido por homens armados por volta das 16h30 desta terça-feira.
O local é de difícil acesso e dista cerca de 130 km no interior da Reserva Especial do Niassa. Devido à dificuldade de telecomunicações no terreno, ainda não há informação concreta do que aconteceu efectivamente, mas o “O País” soube de fontes das Forças de Defesa e Segurança, que foi destacado um contingente militar para fazer face ao grupo, que se supõe que sejam terroristas, que actuam em Cabo Delgado, e estão a reforçar a logística.
A coutada ora invadida dista cerca de 15 km da coutada gerida pela Kambako, que foi alvo de um ataque similar no último sábado, também na Reserva Especial do Niassa.
As Forças de Defesa e Segurança encaram estes ataques com preocupação, uma vez que, nos acampamentos de caça desportiva, os insurgentes conseguem uma logística significativa, como alimentos, armamento, material de comunicação e combustível, o que pode ser um sinal de reabastecimento das bases dos grupos que actuam em Cabo Delgado.