Um grupo de professores da região de Alto-Molócuè iniciou um acampamento pacífico em frente à Direção Distrital de Educação, exigindo o pagamento das horas extraordinárias trabalhadas ao longo do último ano letivo. A ação, que começou na manhã de hoje, tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para a situação financeira precária enfrentada pelos educadores.
Os professores, que se organizam em uma associação local, alegam que muitos deles não receberam compensação pelas horas extras dedicadas ao ensino e à preparação de aulas, o que tem gerado dificuldades financeiras significativas. “Estamos aqui para reivindicar o que é nosso por direito. Trabalhamos arduamente e não podemos continuar assim,” afirmou um dos professores presentes no acampamento.
Durante o protesto, os educadores montaram tendas e distribuíram panfletos informativos à população sobre a situação enfrentada. Além do pagamento das horas extraordinárias, eles também pedem melhores condições de trabalho e um diálogo aberto com as autoridades educacionais.
As autoridades locais ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o protesto. No entanto, fontes próximas à Direção Distrital de Educação indicaram que uma reunião com representantes dos professores pode ser agendada nos próximos dias para discutir as reivindicações.
Este protesto ocorre em um contexto mais amplo de descontentamento entre os profissionais da educação em várias regiões do país, onde questões como salários atrasados e falta de recursos têm sido recorrentes. Os professores de Alto-Molócuè esperam que sua mobilização inspire outros educadores a se unirem na luta por melhores condições e reconhecimento profissional.
A comunidade local tem demonstrado apoio aos professores, com alguns moradores levando alimentos e água para os manifestantes. O acampamento deve continuar até que uma solução seja apresentada pelas autoridades competentes. A situação permanece tensa, e novas atualizações são esperadas nas próximas horas.