O Ocidente não vai atrás dos líderes que estão destruindo, saqueando e explorando a África. Eles vão atrás dos líderes que resistem aos seus sistemas imperiais, ao seu controlo neocolonial e daqueles que lutam pela libertação económica total. Eles mataram Thomas Sankara e apoiaram Blaise Compaoré. Eles mataram Patrice Lumumba e permitiram que Mobutu Sese Seko destruísse o Congo. Eles mataram Muammar Gaddafi, e agora a Líbia é uma nação moderna de depósito de escravos devastada pela guerra.
O único interesse do Ocidente é o seu próprio. Eles não têm nenhuma preocupação genuína com o progresso de África. Tudo o que eles querem, e tudo o que sempre quiseram, é ver a África a afogar-se na pobreza, terrorismo e desunião, enquanto eles e os seus líderes fantoches na Nigéria, Serra Leoa, Congo, África do Sul, Moçambique, Costa do Marfim, Camarões, Uganda, Quénia, etc, continuam a destruir o continente por dentro.
Eles mentem sobre o terrorismo islâmico em África, mas é obra deles. São eles que criam estes grupos terroristas, financiam-nos e armam-nos para impedir que os países africanos prosperem enquanto saqueam recursos africanos. Pense nisso: porque é que os terroristas na Nigéria são principalmente ativos no Delta do Níger e em áreas ricas em minerais e recursos estratégicos? É claro e simples: eles criam os terroristas, fornecem-lhes armas modernas (onde os militantes analfabetos conseguiriam a perícia e os recursos para comprar e operar tais armas de outra forma? ), e impulsioná-los a desestabilizar as nações africanas que têm o potencial de se tornarem uma superpotência. Entretanto, nos bastidores, eles e seus líderes fantoches continuam a roubar minerais e a enriquecer-se.
É simples assim.
É por isso que o Boko Haram existe na Nigéria há mais tempo do que possas imaginar, e, no entanto, o terceiro exército mais forte de África, o Exército Nigeriano, não conseguiu eliminá-los há anos. Hilariante.
O Ocidente continuará a apoiar os seus fantoches desde que isso os beneficie, enquanto eles farão tudo o que puder para eliminar líderes anti-imperialistas e anti-neocoloniais como Traoré, que são contra as suas políticas imperiais atrozes.