
O Procurador-Geral da República de Moçambique avançou no parlamento números que revelam a situação dos raptos no país em 2024.
“Foram resgatadas e devolvidas ao convívio familiar 13 vítimas, foram detidos 21 suspeitos, apreendidas 6 armas de fogo e desmantelados 3 cativeiros”, afirmou o Procurador-Geral da República de Moçambique.
Américo Letela considera ser urgente e necessário a adopção de medidas adicionais contra os raptos.
“Congelamento de bens e fundos das vítimas, suas empresas e de famílias próximas para evitar o pagamento de resgates para desencorajar o crime de raptos. A semelhança de outros países que enfrentaram esta tipologia de crimes que adoptaram esta e outras medidas legislativas. Na verdade continuamos a registar situações de algumas pessoas com responsabilidades na prevenção e combate a este crime, como por exemplo alguns membros da PRM, que se envolvem na preparação e facilitação ou a execução dos raptos, bem como de alguns magistrados, motivados por esquemas de corrupção, que garantem impunidade ou favorecem os infractores por via das suas decisões”, admitiu Américo Letela.
O Procurador-Geral da República falava nesta quarta-feira no seu informe sobre o estado da legalidade em Moçambique referente a 2024.