“Decidimos comprometer-nos com a pátria. Sabemos todos os riscos que existem em torno disto.
• Desistimos de todas as nossas vidas por isto. Por que ter medo? Desistimos de toda a nossa juventude por uma missão pela pátria. Não há medo, não tenhas medo! Zero medo!
• Eles estão à espera que tenhamos contas bancárias nos seus países para que um dia eles se levantem e digam, ou você faz isto ou nós fechamos. Nunca terão as nossas contas bancárias lá. Não queremos saber de ter contas bancárias lá.
• Não temos bens lá, nunca teremos. Tudo o que estamos a fazer é pelo Burkina. Se Burkina for pacífico, nós nem queremos sair da nossa Burkina. Estamos em paz aqui. O AES é um vasto espaço. Se quisermos fazer turismo, podemos ir para Bamako, Niamey ou noutras cidades.
• Não nos importamos em ir para outro lugar. Somos bons no nosso espaço. Eles não conhecem o Burkinabè. Não somos só emoção, sabemos para onde vamos agora. O povo entendeu a essência da nossa luta.
• Nós não temos medo. Nós nunca tivemos medo porque, nós tivemos sorte devo dizer por termos estado no chão e viver situações em que já devíamos estar mortos.
• Digo-vos que estivemos em situações das quais saímos seguros e não sabemos como. Só Nzambi sabe como sobrevivemos. Se não, não estaríamos aqui.
• Às vezes, sento-me, é verdade que penso em certas coisas no chão, pergunto-me, mas como? Nzambi sabe o que faz. É isso mesmo! Então, se for medo, não conhecemos o medo, esse, nunca!
• As pessoas vão entender, aqui estamos nós. Talvez digam que também é falso. Venha apertar minha mão, talvez eles acreditem. Este não é falso. ”
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– Quando um Presidente Africano diz ao Ocidente que nunca terá contas bancárias no estrangeiro, é outra forma de lhes dizer que se estão à procura de políticos corruptos, devem procurar noutro lugar, não com eles.
• Muitos políticos africanos e líderes fantoches estão comprometidos e estão a ser usados e chantageados pelo Ocidente, tudo porque roubaram fundos nos bancos suíços e noutros refúgios seguros.
• Em situações como esta, eles só estão obrigados a fazer as ofertas dos seus mestres. Precisamos de líderes africanos que não podem ser comprados ou vendidos. Se não, como podem ou irão defender os nossos melhores interesses?