Portuguesa Aterroriza Agricultores em Marracuene: Despejos, Prisões e Destruição!
Marracuene, Moçambique — Um clima de tensão e medo tomou conta da localidade de Marracuene, na província de Maputo, onde dezenas de agricultores afirmam estar a ser vítimas de uma verdadeira campanha de terror liderada por uma cidadã portuguesa. Acusações de despejos forçados, prisões arbitrárias e destruição de propriedades agrícolas estão a gerar revolta e clamor por justiça.
Segundo relatos de camponeses locais, a cidadã estrangeira, supostamente ligada a interesses imobiliários ou agrícolas privados, tem usado influências junto das autoridades para expulsar comunidades inteiras de suas terras, muitas das quais ocupadas há décadas por famílias que delas dependem para sobreviver.
“Chegaram com máquinas, destruíram tudo: machambas, casas e até os nossos poços”, contou João M.(nome fictício), um dos agricultores afetados, visivelmente abalado. “Quando tentamos resistir, fomos ameaçados e alguns dos nossos companheiros foram levados pela polícia, como se fossem criminosos”, acrescenta.
Imagens e vídeos divulgados nas redes sociais mostram maquinaria pesada a arrasar plantações e relatos de prisões que, segundo a comunidade, ocorreram sem mandado judicial. Moradores locais denunciam que não houve qualquer tipo de consulta pública ou compensação prévia.
Organizações da sociedade civil e ativistas dos direitos humanos já se manifestaram contra o que chamam de “ação colonial moderna” e exigem uma investigação urgente das autoridades moçambicanas. “O que está a acontecer em Marracuene é uma violação flagrante dos direitos humanos e do direito à terra consagrado na Constituição moçambicana”, afirmou Celina Mabjaia, jurista e defensora dos direitos das comunidades rurais.
Até o momento, o governo local ainda não emitiu um posicionamento oficial, e os agricultores prometem continuar a luta pela recuperação das suas terras e dignidade.
Este caso lança luz sobre a crescente tensão entre interesses estrangeiros e os direitos das populações locais em Moçambique — um conflito que, se não for resolvido com justiça e diálogo, poderá gerar consequências sociais imprevisíveis.