O empresário e músico Sean “Diddy” Combs foi considerado culpado, esta quarta-feira, por dois crimes federais relacionados com transporte para fins de prostituição, mas foi absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e conspiração criminal.

O julgamento, que durou sete semanas em Manhattan, terminou com um veredicto misto após cerca de 13 horas de deliberação do júri. Combs foi considerado culpado por transportar pessoas para a prática de prostituição, mas inocente nas acusações de tráfico sexual e racketeering, crimes que poderiam implicar penas mais severas.

As acusações mais graves envolviam alegações de coerção e violência feitas por antigas namoradas, incluindo a cantora Cassie Ventura. A defesa sustentou que os atos foram consensuais, apesar de admitir episódios de violência em relações privadas.

A condenação por transporte para prostituição implica penas que podem chegar a dez anos de prisão por cada crime, mas o veredicto representou um alívio para Combs, que poderia ter sido condenado a uma pena muito maior.

O músico permanece detido e aguarda a audiência para avaliação de fiança, que deverá ocorrer nos próximos dias. A sentença ainda não tem data marcada.

Este caso continua a gerar grande atenção, dado o impacto na carreira de um dos nomes mais influentes do hip-hop e da indústria musical mundial.