
Blaise Compaoré, o homem que traiu o seu melhor amigo, Thomas Sankara, por causa do poder e do dinheiro que lhe prometeram pela França.
Mas olhe para ele hoje, parece morto por dentro.
Blaise Compaoré era mais do que um amigo de Thomas Sankara. Ambos cresceram juntos na mesma casa.
Quando Compaoré perdeu o pai ainda muito cedo, o pai de Thomas Sankara acolheu-o e desempenhou o papel de pai na sua vida.
Sankara e Compaoré eram tão próximos que comeram do mesmo prato, viajaram juntos e confiaram um no outro.
Sankara confiou tanto nele que quando seus guarda-costas pediram permissão para prender Compaoré depois que a inteligência expôs seu plano de expulsar o presidente através de um golpe, ele recusou.
Sankara disse-lhes que nunca na vida trairia a amizade e que se Compaoré quisesse expulsá-lo num golpe, ele poderia ir em frente e fazê-lo.
De fato, o serviço secreto ganês ficou sabendo ainda mais do plano de Blaise Compaoré para não apenas expulsar, mas para matar Sankara. JJ Rawlings foi informado, contactou Sankara e ofereceu ajuda para prender Blaise e seus cúmplices. Sankara, novamente, recusou.
Ele disse que se Compaoré quisesse matá-lo e assumir o poder, ele poderia ir em frente.
Sankara foi então derrubado e morto por Compaoré, apoiado pela França.
A França prometeu proteção à Compaoré e tudo o que ele precisava. – Porquê? Porque eles não queriam Sankara. – Porquê? Porque Sankara era contra tudo o que a França e o Ocidente representavam.
Compaoré poderia ir em frente e governar Burkina Faso por 27 anos.
Ele roubou biliões, usou o ouro em Burkina Faso para alimentar a França.
Hoje, ele está escondido na Costa do Marfim. Ele e seu irmão mais novo, que fizeram parte do assassinato de Sankara, são procurados pelo governo de Burkina Faso.
Ele é um cidadão marfinense agora com um novo nome.