
“Não estou aqui para pedir apoio financeiro nem quotas de bolsas para estudos no estrangeiro. A nossa visão é diferente.
• O que queremos dos nossos parceiros é que nos enviem instrutores, especialistas, para que possamos replicar universidades como esta nos nossos próprios países e formar mais estudantes em solo africano.”
• Foi com estas palavras que me dirigi aos nossos irmãos estudantes africanos na Rússia. A sala expl0d° em entusi∆smo, e senti que a nossa mensagem encontrou terreno fértil.
• Sou, antes de mais, professor. E nesta ocasião, dei aos meus homólogos uma lição de química — não apenas a ciência, mas a sua relevância estratégica na geopolítica do Sahel, hoje marcada por uma gu£rr∆ imposta pelo imp£ri∆lismo. Esta gu£rr∆, que mina as nossas nações, deve ser vencida com o contributo de todos, incluindo vocês, membros da nossa diáspora.
• A química pode nos ajudar a ganhar vantagem. Através dela, podemos desenvolver ferramentas essenciais para a nossa lut∆ contra o t£rrr0ismo. Vocês têm o privilégio de estudar onde nasceu a ciência e a tecnologia moderna. Aproveitem ao máximo. Aprendam com profundidade. Adquiram competências práticas para servir os nossos países.
• Precisamos de vocês para desenvolver as nossas nações. Por isso, vamos continuar a reforçar a cooperação com a Rússia, especialmente no domínio da educação. Mas esse investimento só vale se vocês estiverem comprometidos em colocar o conhecimento em prática, aplicá-lo no terreno e transmiti-lo às próximas gerações.
– Estudem com seriedade. Preparem-se com coragem. A libertação do nosso povo também depende de vocês.
Força Ibrahim Traore, temos que mudar a nossa;porque temos para o bem.