
Os profissionais de saúde, que já não prestam serviços a partir das 15h30, no âmbito da greve em curso, ameaçam agravar as medidas. Os profissionais reivindicam, entre outros, a melhoria das condições das unidades sanitárias.
Se com o início da greve alguns profissionais da saúde abandonaram até os serviços de urgência e a maternidade, a partir das 15h30, estas medidas poderão ser agravadas nos próximos dias.
De acordo com Anselmo Muchave, a ideia é pressionar o Governo a implementar os acordos havidos, no âmbito da resposta às preocupações do caderno reivindicativo.
“Material médico-cirúrgico é o primeiro ponto. Segundo ponto é o enquadramento definitivo, pagamento de horas extras, bolsas de estudo e subsídio de exclusividade. Tudo isto foi acordado, e o que esperávamos era a sua concretização”, disse Anselmo Muchave.
Anselmo Muchave reitera que as condições de atendimento nas unidades sanitárias não são das melhores, e essa é outra razão da greve.
“… continuamos a drogar as pessoas pela falta de medicamentos nas unidades sanitárias.”
Na greve que decorre, no seu quinto dia, Muchave diz que houve adesão de mais de 80 por cento das unidades sanitárias de todo o país.
“O nosso objectivo é fechar. Estamos na primeira fase, que é a retirada de turnos. Dentro desta semana, nós seremos obrigados a agravar muito mais, até que cheguemos à retirada total dos profissionais de saúde.”
A greve em curso poderá durar 30 dias prorrogáveis, caso as preocupações não sejam respondidas. O país