
O vice-comandante da Polícia da República de Moçambique, Aquilasse Manda, disse que decorrem investigações que poderão resultar na expulsão dos agentes que violaram a norma que inibe a fiscalização de veículos e alvejaram um menor, em Bobole. Aquilasse Manda fez estes pronunciamentos, esta sexta-feira, em Gaza.
A morte de um menor de 12 anos, baleado por um agente da Polícia, em Bobole, na província de Maputo, continua a gerar revolta, além de reacender o debate sobre a violação flagrante do comando, que proíbe a fiscalização de automóveis na via pública por agentes da Polícia de Protecção.
“Nós vamos tomar medidas. Por isso, viemos dizer aqui ao público que quem deve mandar parar a viatura é a pessoa especializada, que é o agente da Polícia. Mas alguém entendeu que deveria quebrar essa cadeia e fez perseguição desnecessária, onde infelizmente o menino perdeu a vida”, lamentou, o vice-Comandante Geral da PRM, Aquilasse Manda.
Trata-se da segunda vez em cinco anos que a Polícia de Protecção é inibida de fazer a fiscalização, entretanto, a desobediência continua.

O vice-comandante da Polícia, Aquilasse Manda, que falava no comando provincial de Gaza, esta sexta-feira, garantiu que os envolvidos serão duramente responsabilizados.
“Porque é uma indisciplina, que foi desembocar no crime. O processo criminal está a andar, mas por parte da PRM o que mais nos interessa é a instauração do processo disciplinar, que vai ditar o posicionamento desses colegas. Mas não restam dúvidas que a última posição que nós vamos tomar é expulsar-los da corporação”, garantiu, Aquilasse Manda.
Manda reconhece que a imagem da Polícia está beliscada, daí que, a responsabilização dos agentes infratores é um dos caminhos para o resgate da confiança da população.
“Ela [a população] não é inimiga da Polícia (…) mas a nossa imagem foi altamente beliscada, então o que estamos a fazer agora é multiplicar as reuniões de ligação polícia-comunidade em todo o país, e depois chamarmos a atenção a comunidade que deve denunciar aquilo que são os males”, apelou.
O cenário de mortes por acidentes rodoviários na província de Gaza mereceu destaque.
“Tivemos 57 casos com 56 mortos. Isso é muito útil para os colegas da Polícia de trânsito para que sejam mais correctos, evitando a facilitações, porque depois em algum momento desembocam acidentes”, concluiu.
O Comando da Polícia da República de Moçambique reforçou , ainda , que as 4 mil vagas, no âmbito do recrutamento de novos agentes para PRM não estão à venda e que qualquer tentativa de corrupção e burla será responsabilizada. O País
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