
O presidente do Partido Independente de Moçambique (PIMO), Yaqub Sibindy, afirmou que as eleições em vários países africanos “são decididas pelas potências ocidentais e não pelo voto popular”.
Durante uma recente intervenção, Sibindy apontou que “os resultados eleitorais são frequentemente pré-negociados entre os partidos no poder e os interesses estrangeiros sobre as riquezas minerais africanas”.
O líder do PIMO foi mais longe, dirigindo críticas diretas a algumas figuras da oposição no continente, nomeadamente Adalberto da Costa Júnior (Angola), Venâncio Mondlane (Moçambique) e Tundu Lissu (Tanzânia), alegando que “nunca vão alcançar o poder porque os mecanismos de controlo político e económico já estão definidos à partida”.
Sibindy concluiu defendendo que “a verdadeira soberania africana só será possível quando os povos deixarem de depender das agendas impostas por fora e passarem a decidir o seu destino de forma livre e consciente”.
