
Um jovem natural da cidade de Nampula, contratado pela empresa de segurança Yola, perdeu a vida enquanto prestava serviço na cidade de Maputo. A família acusa a empresa de ter ocultado a notícia da morte e de não prestar qualquer assistência, tanto antes como após o acontecimento.
Segundo relatos dos familiares, o jovem havia sido inicialmente colocado a trabalhar na cidade de Nampula, mas posteriormente foi transferido para Maputo para continuar com as mesmas funções. Dias depois, veio a falecer, sem que a empresa informasse a família.
A notícia chegou aos parentes por vias informais, o que provocou grande choque e revolta. Ao dirigirem-se à sede da empresa em Nampula para confirmar o que tinham ouvido, os familiares afirmam ter encontrado silêncio e evasivas.
De acordo com os familiares, o gerente da Yola em Nampula informou que estava à espera de orientações e de uma possível indemnização vinda da sede em Maputo. Contudo, nenhuma informação oficial foi dada, e a empresa encerrou as portas, recusando prestar declarações à imprensa.
A família afirma ainda que a fome foi um dos factores que contribuíram para a morte do jovem, alegando que a empresa não fornecia assistência adequada e que o jovem não apresentava qualquer problema de saúde conhecido antes do ocorrido.
O corpo encontra-se há oito dias sem traslado para Nampula, até ao momento, a empresa Yola não se pronunciou sobre o caso, mantendo silêncio absoluto. RTE
