
A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve um jovem “nhonguista” que tentava vender três laptops e dois monitores por apenas 60 mil meticais, no Mercado Estrela, na cidade de Maputo. O equipamento, avaliado em mais de 300 mil meticais, havia sido roubado de uma loja e estava prestes a ser colocado no mercado paralelo.
O suspeito detido afirmou ter adquirido o material por 35 mil meticais a um conhecido que, segundo ele, seria funcionário do Ministério da Saúde. O preço anormalmente baixo levantou suspeitas, tanto sobre a origem da mercadoria como sobre o possível envolvimento do alegado funcionário público.
Para transportar o equipamento até ao local de venda, o jovem recorreu a um serviço de táxi por aplicativo, pagando 500 meticais pela viagem. O motorista, sem saber do esquema, acabou também detido, depois de a PRM ter interceptado o transporte e confirmado que o material correspondia ao produto do furto.
As autoridades estão agora à procura do suposto funcionário, descrito pelo suspeito como “médico”, para esclarecer o seu papel no caso. A polícia quer apurar se o equipamento lhe pertencia ou se terá participado activamente no furto e na tentativa de comercialização do material informático.
A PRM reforça que continuará a combater redes de receptação e venda de bens roubados, que alimentam a criminalidade e prejudicam empresas e cidadãos em todo o país. Eco
