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Seg. Jun 2nd, 2025

Polícia Sul Africana lidera operação e descobre mais de 300 estrangeiros ilegais numa fábrica em Stanger

Uma operação conjunta entre o Primeiro-Ministro da província de KwaZulu-Natal, Thamsanqa Ntuli, e o Serviço de Polícia Sul-Africano (SAPS) resultou, esta semana, na descoberta de uma fábrica que empregava mais de 300 estrangeiros em situação ilegal. A acção teve lugar na cidade de Stanger, situada na costa norte da província.

Segundo informações confirmadas pelas autoridades, a maioria dos trabalhadores identificados como ilegais são oriundos do Zimbabué e do Malawi. A operação ocorreu após denúncias anónimas sobre práticas laborais irregulares e condições de trabalho potencialmente degradantes na referida unidade fabril.

Thamsanqa Ntuli, que acompanhou pessoalmente a incursão policial, declarou que a acção faz parte de um esforço mais amplo para combater o emprego ilegal e garantir o cumprimento das leis laborais e migratórias no país.

“Não podemos permitir que empresas se aproveitem de mão-de-obra vulnerável e violem a legislação sul-africana. Esta operação é um claro sinal de que o governo provincial está atento e agirá com firmeza contra qualquer tipo de ilegalidade”, afirmou Ntuli.


Os trabalhadores encontrados sem documentação válida foram detidos pelas autoridades competentes e encaminhados para os serviços de imigração, onde os seus casos serão analisados individualmente. A fábrica foi temporariamente encerrada, enquanto decorrem investigações sobre possíveis crimes laborais e de tráfico humano.

O SAPS indicou que poderá haver mais detenções nas próximas horas, incluindo responsáveis pela gestão da fábrica, que enfrentam agora acusações relacionadas com a contratação de estrangeiros ilegais e possível exploração laboral.

Esta acção surge num contexto de crescente preocupação pública sobre a imigração ilegal e o impacto no mercado de trabalho sul-africano, particularmente nas províncias com elevado índice de desemprego.

As autoridades prometeram reforçar a fiscalização e encorajaram os cidadãos a denunciarem práticas semelhantes em outras regiões da províncias.

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