
Com palavras marcadas por emoção e gratidão, o Embaixador dos Estados Unidos da América em Moçambique, Peter Vrooman, despediu-se oficialmente do país, encerrando uma missão diplomática que descreveu como “inesquecível”. O diplomata norte-americano deixa Moçambique com o coração cheio e os olhos postos num futuro de cooperação contínua entre as duas nações.
Durante o seu mandato, Vrooman destacou-se pelo envolvimento activo em múltiplos sectores do desenvolvimento moçambicano, desde a saúde e educação até à segurança, economia e meio ambiente. Em nota oficial de despedida, publicada pela Embaixada dos EUA, o embaixador sublinhou que “cada projecto, cada parceria, cada conversa reforçou os laços que unem os Estados Unidos e Moçambique — uma amizade que transcende fronteiras e culturas”.
Sob a liderança de Vrooman, os Estados Unidos reforçaram a assistência ao combate ao HIV/SIDA, à resposta à COVID-19, bem como ao apoio a programas de empoderamento juvenil, igualdade de género e promoção da democracia e boa governação. Além disso, foram aprofundadas parcerias económicas e comerciais, com ênfase em investimentos sustentáveis e inovação tecnológica.
Durante a cerimónia de despedida, que contou com representantes do Governo moçambicano, membros da sociedade civil e parceiros internacionais, o Embaixador expressou profundo apreço pelo povo moçambicano, usando a expressão local khanimambo (obrigado) como símbolo do respeito e carinho que leva consigo.
> “Esta não é uma despedida definitiva, mas sim um ‘até breve’. Levo Moçambique comigo no coração — nas suas cores, nas suas histórias, nas suas gentes. Estou confiante de que os laços entre os nossos países continuarão a crescer com base nos valores e objectivos que partilhamos.”
Peter Vrooman encerra assim uma etapa marcada por diplomacia activa e presença constante no terreno. A sua sucessora ou sucessor ainda não foi oficialmente anunciado, mas a expectativa é de continuidade no fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países.
A partida do embaixador é vista como o encerramento de um capítulo frutífero na diplomacia entre Washington e Maputo — um capítulo que, embora termine, abre caminho para novos começos.