Líder do partido ANAMOLA acusa embaixador da União Europei de “falso” e de ignorar repressão política

O líder do partido ANAMOLA, Venâncio Mondlane, acusou o embaixador da União Europeia em Moçambique, Antonino Maggiore, de agir de forma “falsa e irónica” ao apresentar uma imagem positiva do governo moçambicano junto da comunidade internacional.

Segundo Mondlane, o diplomata europeu “nunca abordou” as crises que o país enfrenta, nem se pronunciou sobre os episódios de violência pós-eleitoral, incluindo “pessoas baleadas, mortas e presas por motivos políticos”.

Mondlane sustenta ainda que, apesar das declarações de Maggiore de que os 27 Estados-membros da União Europeia estariam em sintonia com o governo de Maputo, a realidade seria oposta. O líder da ANAMOLA afirmou ter viajado e dialogado com representantes e parlamentos dos países europeus, onde, segundo ele, encontrou posições críticas em relação às autoridades moçambicanas.

“O governo de sequestro, o governo assassino não tem o apoio da União Europeia. Esse senhor [Maggiore] está a mentir ao povo moçambicano, é falso e irónico”, declarou Mondlane, sublinhando que a postura do embaixador contribui para encobrir as alegadas violações de direitos humanos no país.

Até ao momento, a Delegação da União Europeia em Moçambique não reagiu às declarações do político da oposição.

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