
O engenheiro de negócios e gestor de software, Salomão Miambo, criticou publicamente a Procuradoria-Geral da República (PGR) por alegada inércia face a sucessivos casos de corrupção e má gestão reconhecidos pelo próprio Governo moçambicano.
Numa análise partilhada nas redes sociais, Miambo apontou o que considera ser um “silêncio total e absoluto” da PGR, mesmo após o Executivo admitir irregularidades graves em várias instituições públicas.
Entre os casos referidos, o engenheiro mencionou a existência de má gestão e corrupção na LAM (Linhas Aéreas de Moçambique), a presença de funcionários fantasmas na função pública e denúncias relacionadas com o Fundo Soberano de Moçambique.
“O Governo admite a existência de raposas na LAM, de cartéis e quadrilhas no Estado, e até de funcionários fantasmas. Mas a PGR mantém-se muda, sem um único comunicado, como se nada tivesse acontecido”, escreveu Miambo.
O gestor também ironizou o combate à corrupção promovido pelas autoridades, afirmando que “a PGR realiza conferências sobre corrupção, convidando os próprios corruptos e avisando-os de que um dia serão processados”.
As declarações de Salomão Miambo geraram amplo debate nas redes sociais, refletindo o descontentamento crescente com a falta de responsabilização e transparência em instituições do Estado.
Até ao momento, a Procuradoria-Geral da República não reagiu às críticas nem prestou esclarecimentos sobre as alegações de inação. Continue lendo










