
Cada vez mais dirigentes moçambicanos recorrem a tratamentos médicos no estrangeiro, uma prática que, segundo analistas, reforça o ciclo de subdesenvolvimento e fragilidade do sistema de saúde nacional.
MBC
Ao optar por hospitais e clínicas fora do país, as elites políticas e económicas reduzem a pressão interna para o investimento e modernização das unidades de saúde em Moçambique. Esta realidade, afirmam especialistas, cria uma distância crescente entre governantes e governados, especialmente no acesso a cuidados médicos de qualidade.
Como os decisores não dependem dos serviços públicos, deixam de sentir a urgência de melhorar as condições hospitalares, o que contribui para o abandono crónico da saúde pública. O resultado é um sistema debilitado, com carências de equipamentos, profissionais e infra-estruturas, que continua a prejudicar milhões de moçambicanos que não têm alternativa senão recorrer aos hospitais locais.
Economistas e activistas sociais defendem que a mudança só será possível quando as lideranças nacionais forem obrigadas a confiar no sistema de saúde interno, investindo na sua recuperação e na valorização dos profissionais moçambicanos da saúde.
Deseja que eu acrescente dados ou exemplos concretos de dirigentes que recentemente procuraram tratamento fora do país (como referência jornalística, sem violar privacidade)? Isso pode tornar o texto mais factual e completo. Continue lendo em: MozToday News










