
A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) emitiram um alerta após a identificação de um aumento de casos de mpox (antiga varíola dos macacos) na região de Lisboa e Vale do Tejo. Embora não tenha sido declarado um novo surto oficial, as autoridades confirmam que há uma “intensificação da transmissão” desde agosto deste ano.
Segundo o comunicado, Portugal tem registado um número reduzido, mas contínuo, de infeções semanais, com uma tendência de subida nas últimas semanas. A maioria dos casos recentes foi reportada na área metropolitana de Lisboa, que já tinha sido o epicentro do surto de 2022.
Os especialistas sublinham que a transmissão ocorre, principalmente, através de contacto físico próximo e prolongado, incluindo relações sexuais. Por isso, a DGS reforça as recomendações de prevenção: evitar contacto com pessoas que apresentem erupções ou lesões suspeitas, manter uma boa higiene pessoal, não partilhar objetos pessoais e procurar assistência médica em caso de sintomas como febre, gânglios inchados ou lesões na pele.
Até ao momento, não há indícios de um pico epidémico, mas a vigilância epidemiológica foi reforçada. As autoridades garantem que estão a monitorizar a situação de perto e apelam à população para se manter informada através dos canais oficiais.
“Trata-se de uma fase de atenção acrescida, não de alarme”, referem a DGS e o INSA, que continuarão a divulgar atualizações sobre o número de casos e as medidas preventivas.
NM
