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“Feridas históricas e tensões latentes” marcam 50 anos da independência de Moçambique, diz Lúcia Ribeiro

A  ex-presidente do Conselho Constitucional moçambicano afirmou hoje que os 50 anos de independência de Moçambique foram marcados por “feridas históricas” e “tensões latentes”, apelando para que não se marginalizem os “fracassos e desafios persistentes” do país.

“Existe a tendência de, em momentos comemorativos, priorizarmos as vitórias e as conquistas do povo moçambicano. Porém, isso não pode implicar a marginalização dos nossos fracassos e desafios persistentes. Estamos marcados por feridas históricas, desigualdades persistentes e tensões latentes”, disse a ex-presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, na abertura do seminário sobre os 50 anos da Constituição moçambicana, em Maputo.

“Não bastam os apelos à unidade nacional, devemos ter consciência de que, no nosso contexto de grande diversidade social, étnica, linguística, cultural, religiosa e política, esta unidade é uma construção e que a Constituição é o seu alicerce, garantindo a dignidade da pessoa humana e a construção de uma sociedade mais livre”, referiu Lúcia Ribeiro. Lusa

 "Feridas históricas e tensões latentes" marcam 50 anos da independência de Moçambique, diz Lúcia Ribeiro

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