
Irão Lança Ataques Contra Bases dos EUA no Qatar e no Iraque em Retaliação Direta

O Irão lançou hoje um ataque coordenado com mísseis contra duas bases militares que albergam tropas norte-americanas no Qatar e no Iraque, numa retaliação direta e sem precedentes aos recentes bombardeamentos dos EUA e de Israel contra alvos estratégicos iranianos. Esta ofensiva representa uma perigosa escalada no conflito já tenso que opõe Teerão a Washington.
Segundo fontes militares e diplomáticas, a Base Aérea de Al Udeid, nos arredores de Doha, foi atingida por pelo menos seis mísseis balísticos lançados do Irão. Quase em simultâneo, uma base norte-americana no oeste do Iraque, perto de Ain al-Asad, também foi alvo de projéteis. Embora o grau de destruição ainda esteja a ser avaliado, as autoridades americanas confirmaram que os sistemas de defesa aérea foram ativados e que não há registo de vítimas mortais até ao momento.
O ataque foi reivindicado oficialmente pelo governo iraniano, que o batizou de “Operação Boas Novas da Vitória”, afirmando tratar-se de uma resposta “justa e proporcional” às ações militares anteriores dos Estados Unidos. “O Irão não procura a guerra, mas responderá com firmeza a qualquer agressão”, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa iraniano.
Reações imediatas
Em resposta ao ataque, o governo do Qatar fechou o seu espaço aéreo, desviando ou cancelando dezenas de voos comerciais. A Autoridade da Aviação Civil alertou para possíveis interrupções prolongadas e reforçou a segurança em torno do Aeroporto Internacional de Hamad. A embaixada dos Estados Unidos em Doha emitiu um alerta aos seus cidadãos, recomendando que permaneçam em casa até nova ordem.
No Iraque, o governo condenou o ataque ao seu território como uma “violação da soberania nacional” e apelou à contenção de todas as partes. Fontes de segurança indicaram que forças iraquianas estão em alerta máximo, temendo novas ações militares nas próximas horas.
Implicações regionais e internacionais
Este é o primeiro ataque direto do Irão contra forças dos EUA em território estrangeiro desde o início da escalada atual, e poderá ter consequências profundas na geopolítica do Médio Oriente. O Presidente dos Estados Unidos convocou uma reunião de emergência com o Conselho de Segurança Nacional e afirmou que os EUA “não hesitarão em defender os seus militares e aliados”.
Analistas internacionais alertam para o risco de uma conflagração mais ampla, com possíveis impactos no tráfego marítimo no Golfo Pérsico, na estabilidade do Iraque e nos preços globais do petróleo.
A comunidade internacional — incluindo a ONU, a União Europeia e a Liga Árabe — apelou à moderação e ao diálogo, temendo que um ciclo de retaliações possa mergulhar a região num conflito generalizado.

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