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Seg. Jun 2nd, 2025

Simulador revela em detalhe o impacto do cancro — e o resultado é devastador

Tecnologia e saúde cruzam-se numa experiência chocante que está a marcar a internet.

Um simulador digital inovador está a causar forte impacto nas redes sociais e nos meios de comunicação, ao expor de forma crua e detalhada o processo de morte por cancro. Criado por uma equipa de médicos, programadores e especialistas em realidade virtual, o projeto tem como objetivo gerar empatia e sensibilizar para a dureza da luta contra esta doença — uma das principais causas de morte no mundo.

A simulação coloca o utilizador na pele de um paciente com cancro terminal, permitindo acompanhar toda a progressão da doença desde o diagnóstico até ao desfecho fatal.

O resultado é devastador.

Nos primeiros momentos, o utilizador sente o choque do diagnóstico, acompanhado por reações emocionais como negação, medo e esperança. À medida que a simulação avança, os tratamentos agressivos como quimioterapia e radioterapia provocam queda de cabelo, náuseas constantes, feridas na boca, fadiga extrema e perda de massa muscular. O corpo enfraquece visivelmente, e o cansaço torna-se avassalador.

Nos estágios finais, a simulação mostra a dor crónica, a dificuldade em respirar, a perda de lucidez e os momentos de solidão profunda, mesmo quando há presença familiar. A experiência termina com o ponto de vista do paciente deitado numa cama hospitalar, num quarto silencioso, com as funções vitais a falharem lentamente, até ao último suspiro.

As reações de quem testou o simulador são intensas. Muitos relatam choro, choque emocional e uma nova compreensão sobre o sofrimento dos doentes com cancro. “É impossível passar por isto e continuar indiferente”, escreveu um utilizador. “Senti-me impotente, e isso abriu os meus olhos.”

A simulação tem sido usada em contextos educativos, formações em cuidados paliativos e campanhas de saúde pública. Os seus criadores defendem que mostrar a realidade sem filtros é essencial para combater o estigma, promover diagnósticos precoces e humanizar os cuidados de fim de vida.

Contudo, o projeto também tem sido alvo de críticas: há quem considere que a experiência pode ser traumática ou demasiado pesada, especialmente para quem perdeu familiares recentemente. Mesmo assim, os seus autores mantêm-se firmes. “Só enfrentando a verdade conseguimos mudar atitudes e salvar vidas.”

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